segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Alimento do dia: Pipocaaa!!!!

Um grupo de estudiosos descobriu que a pipoca contém mais polifenois - substâncias químicas antioxidantes - do que algumas frutas e legumes.Os antioxidantes, bastante presentes em frutas e hortaliças, são responsáveis por diminuir a presença dos radicais livres no organismo, causadores do envelhecimento e de várias doenças como câncer e Alzheimer. 
Não por acaso, os alimentos que possuem essas substâncias são chamados de "funcionais". Joe Vinson, autor da pesquisa, explica que esses antioxidantes estão mais concentrados na pipoca pela sua pouca concentração de água, já que os polifenóis são diluídos no líquido. "A pipoca tem apenas 4% de água em média, enquanto que os polifenois são diluídos nos 90% de água que compõe muitas frutas e verduras”.
<i>Identifique onde estão seus principais componentes</i><br>A pipoca não deve substituir frutas e verduras. Isso porque elas contêm outras substâncias benéficasÉ na casca da pipoca que estão os polifenois e as fibras. Justamente a parte que costuma ser descartada para evitar que se enrosquem entre os dentes, afirma Vinson."Essas cascas merecem mais respeito. Elas são as pepitas de ouro da nutrição.", brinca o pesquisador. Ele explica que a pipoca é um alimento composto de 100% de grãos integrais, enquanto outros que recebem a mesma denominação muitas vezes têm grãos diluídos a outros ingredientes. "Enquanto uma porção de pipoca irá fornecer mais do que 70% da ingestão diária de grão integral, na média geral, apenas metade das pessoas consome uma porção de grãos integrais por dia, e a pipoca poderia preencher essa lacuna de uma forma muito agradável”
Mas atenção, a pipoca tem mais polifenois que as frutas e verduras, mas também tem mais caloriasPor isso, o ideal é evitar exageros com a nova informação e se ater a, no máximo, duas xícaras de pipoca por dia, já que apesar de ser fonte de fibra, a pipoca também é um carboidrato. E ainda assim o consumo de legumes e verduras não deve ser desprezado, pois tem vários outros tipos importantes de vitaminas, minerais e outras substâncias atioxidantes.
Tanto entusiasmo, no entanto, não exclui ressalvas por parte do pesquisador. Segundo ele, a pipoca só se torna um alimento saudável se for feita do jeito tradicional, em uma panela ou pipoqueira na qual os grãos explodem no ar, sem muito óleo e sal. As versões de microondas e as amanteigadas, como as vendidas nos cinemas, não são recomendadas. “A pipoca feita na pipoqueira tem o menor número de calorias, é claro”, disse Vinson. Enquanto a de microondas tem o dobro de calorias e, se você a cozinhar com o óleo de cozinha, este também tem o dobro de calorias das que são feitas na pipoqueira”.
Então vai ai uma receitinha que eu encontrei aqui, de como fazer pipoca sem óleo
Em um recipiente alto que possa ir ao micro-ondas, coloque 5 colheres (sopa) de milho para pipoca, 5 colheres (sopa) de água e sal (eu usei 1 colherinha de café).  Misture bem, tampe com filme plástico e faça 4 furinhos para sair o vapor (use a pontinha de uma faca ou tesoura para isso). Leve ao micro-ondas em potência máxima. O ideal é que o recipiente seja de vidro porque o filme não vai aderir ao plástico e vai voar pipoca por todo o microondas.

Fonte: G1

domingo, 15 de setembro de 2013

Diabetes Melito Tipo 1 e Tipo 2

O diabetes melito é uma doença crônica de deficiência ou resistência à insulina, na qual distúrbios no metabolismo dos carboidratos, proteínas e gorduras provocam hiperglicemia (aumento do níveis glicêmicos). 50% dos indivíduos afetados não são diagnosticados. O diabetes melito dobra o risco de um indivíduo desenvolver cardiopatia. Especialistas no assunto estimam que quase 99% dos desfechos do diabetes dependem do paciente. De modo que a orientação aos pacientes a terem bons hábitos alimentares dá a eles uma excelente chance de evitar as complicações do diabetes.
Em 1997, a American Diabetes Association (ADA) e a organização Mundial da Saúde (OMS) revisaram o sistema de classificação do diabetes: Tipo 1, Tipo 2, Diabetes gestacional e alguns tipo específicos. Neste post iremos falar sobre dois tipos: 

Tipo 1 (diabetes melito insulino-dependente ou DMID)
Representa aproximadamente 5% a 10% dos casos de diabetes, pode ocorrer em qualquer idade;
entretanto, costuma ser detectado antes dos 30 anos de idade nas pessoas com peso normal ou abaixo do peso.
Neste tipo de diabetes, a supressão ou destruição das células beta do pâncreas (que produzem insulina) compromete a produção de insulina, impedindo o metabolismo normal dos alimentos. Em vista disso, os níveis glicêmicos sobem e as células não conseguem utilizar glicose para energia. Finalmente, a glicose vai para a urina. A ausência de insulina provoca a formação de corpos cetônicos (cetose). A cetose, a menos que seja tratada, reduz o pH sanguíneo, resultando em cetoacidose diabética, uma forma potencialmente fatal a acidose metabólica.
Tratamento farmacológico: O paciente precisa receber injeções subcutâneas ou IV de insulina para sobreviver. O tratamento exige um esquema rígido que inclui injeções diárias de insulina juntos com a dieta cuidadosamente balanceada, atividade física planejada e avaliação dos níveis glicêmicos realizadas em casa várias vezes ao dia.
Tratamento nutricional: A maioria dos pacientes com diabetes do tipo 1 apresente peso normal e deve consumir calorias suficientes para mantê-lo. É essencial ingerir uma cota adequada de carboidratos. Os objetivos dos carboidratos devem ser estabelecidos para cada refeição e lancha, e o paciente deve tentar atingir os objetivo estabelecido na refeição. 
- Limite o consumo de colesterol a 300mg/dia para reduzir o risco de cardiopatia.
-Não tenha medo do açúcar - mas use-o com cautela. O açúcar não é mais um tabu para os diabéticos; ele pode ser substituído por outros carboidratos, desde que a dieta total seja saudável.
-Limite o consumo de sódio de 2 a 4g/dia para ajudar no controlo da pressão sanguínea e manter a saúde cardiovascular.
-Consuma vários tipo de proteínas magras, tais como carnes magras, peixes, aves, tofus, clara de ovo, laticínios com baixo ter de gordura.
-Consuma 20 a 35 g de fibras diariamente para ajudar a evitar constipação e reduzir os níveis de colesterol.
-Consuma vegetais e frutas secas - mas não sucos de frutas, que apresentam alto teor de açúcar.
-Limite o consumo de álcool a duas doses diárias, e somente se os níveis glicêmicos estiverem bem controlados. Para evitar hipoglicemia, sempre consuma alimentos junto com as bebidas alcoólicas.
-Coordene o horário das refeições com o esquema e tipo de insulina.

Tipo 2 (diabetes melito não insulino-dependente ou DMNID)
É a forma mais comum de diabetes no adulto. Essa condição está associada a múltiplos fatores,
incluindo história familiar da doença, idade avançada, obesidade e sedentarismo. O diabetes do tipo 2 é a mais comum nos negros, hispânicos e índios norte-americanos.
Especialistas no assunto identificam três etiologias para o diabetes tipo 2: resistência à ação da insulina nos tecidos-alvo; secreção anormal de insulina e gliconeogênese inadequada (formação de carboidratos a partir de moléculas que não são de carboidratos). A resistência a insulina e a secreção inadequada de insulina acabam comprometendo a tolerância à glicose. O pâncreas simplesmente não consegue produzir insulina suficiente para impulsionar a glicemia e outros nutrientes para os tecidos corporais e interrompe a produção hepática de glicose.
Tratamento farmacológico: O controle alimentar e a prática adequada de exercício podem controlar adequadamente a glicemia. De outra forma, o paciente pode necessitar de insulina ou, mais comumente, de hipoglicemiantes orais. Esses agente incluem: sufoniluréias; metformina; inibidores alfa glicosidase e sensibilizadores à insulina. Alguns pacientes podem receber combinações dessas drogas.
Tratamento Nutricional: O indivíduo deve manter a nutrição adequada enquanto atinge ou mantém um peso razoável e níveis glicêmicos e de colesterol normais. Se estiver acima do peso, a dieta deve promover perda ponderal. É recomendado a restrição calórica limitada (250 a 500 menos que o consumo diário médio); redução no consumo de gordurar totais, em especial gorduras saturadas e aumento de atividade física.
-Obtenha cerca de 50% das calorias diárias totais de carboidratos complexos, incluindo vegetais, frutas (mas não sucos de frutas), grãos, pão integral, feijões e outros legumes.
-Aproximadamente 12 a 20% das calorias diárias devem ser provenientes de proteínas (menos se houver doença renal).
-Coma vários alimentos com proteínas magras, tais como carnes magras, peixe, aves, tofu, clara de ovos e laticínios com baixo teor de gordura.
-Limite o consumo de gorduras totais para menos de 30% das calorias diárias, com menos de 10% das calorias provenientes de gorduras saturadas.
-Corte os açucares simples concentrados, como sacarose, mel, sucos de frutas ou xarope de milho.
-Consuma muitos vegetais e frutas secas.
-Servir as refeições no horário adequado para ajudar a evitar níveis glicêmicos extremo. Coma antes de sentir fome, em geral leva a escolhas melhores do que quando se está faminto.
-Assim como a diabetes do tipo 1, limite o consumo de álcool a duas doses diárias, e somente se os níveis glicêmicos estiverem bem controlados.

Para ter uma dieta exata e exclusiva à você de acordo com seu estilo de vida, procure um nutricionista; o profissional capacitado para te orientar!!!





Referências
Série incrivelmente fácil- Nutrição. Rio de Janeiro: Guanabara koogan, 2003.