O diabetes melito é uma doença crônica de deficiência ou resistência à insulina, na qual distúrbios no metabolismo dos carboidratos, proteínas e gorduras provocam hiperglicemia (aumento do níveis glicêmicos). 50% dos indivíduos afetados não são diagnosticados. O diabetes melito dobra o risco de um indivíduo desenvolver cardiopatia. Especialistas no assunto estimam que quase 99% dos desfechos do diabetes dependem do paciente. De modo que a orientação aos pacientes a terem bons hábitos alimentares dá a eles uma excelente chance de evitar as complicações do diabetes.
Em 1997, a American Diabetes Association (ADA) e a organização Mundial da Saúde (OMS) revisaram o sistema de classificação do diabetes: Tipo 1, Tipo 2, Diabetes gestacional e alguns tipo específicos. Neste post iremos falar sobre dois tipos:
Representa aproximadamente 5% a 10% dos casos de diabetes, pode ocorrer em qualquer idade;
entretanto, costuma ser detectado antes dos 30 anos de idade nas pessoas com peso normal ou abaixo do peso.
entretanto, costuma ser detectado antes dos 30 anos de idade nas pessoas com peso normal ou abaixo do peso.
Neste tipo de diabetes, a supressão ou destruição das células beta do pâncreas (que produzem insulina) compromete a produção de insulina, impedindo o metabolismo normal dos alimentos. Em vista disso, os níveis glicêmicos sobem e as células não conseguem utilizar glicose para energia. Finalmente, a glicose vai para a urina. A ausência de insulina provoca a formação de corpos cetônicos (cetose). A cetose, a menos que seja tratada, reduz o pH sanguíneo, resultando em cetoacidose diabética, uma forma potencialmente fatal a acidose metabólica.
Tratamento farmacológico: O paciente precisa receber injeções subcutâneas ou IV de insulina para sobreviver. O tratamento exige um esquema rígido que inclui injeções diárias de insulina juntos com a dieta cuidadosamente balanceada, atividade física planejada e avaliação dos níveis glicêmicos realizadas em casa várias vezes ao dia.
Tratamento nutricional: A maioria dos pacientes com diabetes do tipo 1 apresente peso normal e deve consumir calorias suficientes para mantê-lo. É essencial ingerir uma cota adequada de carboidratos. Os objetivos dos carboidratos devem ser estabelecidos para cada refeição e lancha, e o paciente deve tentar atingir os objetivo estabelecido na refeição.
- Limite o consumo de colesterol a 300mg/dia para reduzir o risco de cardiopatia.
-Não tenha medo do açúcar - mas use-o com cautela. O açúcar não é mais um tabu para os diabéticos; ele pode ser substituído por outros carboidratos, desde que a dieta total seja saudável.
-Limite o consumo de sódio de 2 a 4g/dia para ajudar no controlo da pressão sanguínea e manter a saúde cardiovascular.
-Consuma vários tipo de proteínas magras, tais como carnes magras, peixes, aves, tofus, clara de ovo, laticínios com baixo ter de gordura.
-Consuma 20 a 35 g de fibras diariamente para ajudar a evitar constipação e reduzir os níveis de colesterol.
-Consuma vegetais e frutas secas - mas não sucos de frutas, que apresentam alto teor de açúcar.
-Limite o consumo de álcool a duas doses diárias, e somente se os níveis glicêmicos estiverem bem controlados. Para evitar hipoglicemia, sempre consuma alimentos junto com as bebidas alcoólicas.
-Coordene o horário das refeições com o esquema e tipo de insulina.
É a forma mais comum de diabetes no adulto. Essa condição está associada a múltiplos fatores,
incluindo história familiar da doença, idade avançada, obesidade e sedentarismo. O diabetes do tipo 2 é a mais comum nos negros, hispânicos e índios norte-americanos.
incluindo história familiar da doença, idade avançada, obesidade e sedentarismo. O diabetes do tipo 2 é a mais comum nos negros, hispânicos e índios norte-americanos.
Especialistas no assunto identificam três etiologias para o diabetes tipo 2: resistência à ação da insulina nos tecidos-alvo; secreção anormal de insulina e gliconeogênese inadequada (formação de carboidratos a partir de moléculas que não são de carboidratos). A resistência a insulina e a secreção inadequada de insulina acabam comprometendo a tolerância à glicose. O pâncreas simplesmente não consegue produzir insulina suficiente para impulsionar a glicemia e outros nutrientes para os tecidos corporais e interrompe a produção hepática de glicose.
Tratamento farmacológico: O controle alimentar e a prática adequada de exercício podem controlar adequadamente a glicemia. De outra forma, o paciente pode necessitar de insulina ou, mais comumente, de hipoglicemiantes orais. Esses agente incluem: sufoniluréias; metformina; inibidores alfa glicosidase e sensibilizadores à insulina. Alguns pacientes podem receber combinações dessas drogas.
Tratamento Nutricional: O indivíduo deve manter a nutrição adequada enquanto atinge ou mantém um peso razoável e níveis glicêmicos e de colesterol normais. Se estiver acima do peso, a dieta deve promover perda ponderal. É recomendado a restrição calórica limitada (250 a 500 menos que o consumo diário médio); redução no consumo de gordurar totais, em especial gorduras saturadas e aumento de atividade física.
-Obtenha cerca de 50% das calorias diárias totais de carboidratos complexos, incluindo vegetais, frutas (mas não sucos de frutas), grãos, pão integral, feijões e outros legumes.
-Aproximadamente 12 a 20% das calorias diárias devem ser provenientes de proteínas (menos se houver doença renal).
-Coma vários alimentos com proteínas magras, tais como carnes magras, peixe, aves, tofu, clara de ovos e laticínios com baixo teor de gordura.
-Limite o consumo de gorduras totais para menos de 30% das calorias diárias, com menos de 10% das calorias provenientes de gorduras saturadas.
-Corte os açucares simples concentrados, como sacarose, mel, sucos de frutas ou xarope de milho.
-Consuma muitos vegetais e frutas secas.
-Servir as refeições no horário adequado para ajudar a evitar níveis glicêmicos extremo. Coma antes de sentir fome, em geral leva a escolhas melhores do que quando se está faminto.
-Assim como a diabetes do tipo 1, limite o consumo de álcool a duas doses diárias, e somente se os níveis glicêmicos estiverem bem controlados.
Referências
Série incrivelmente fácil- Nutrição. Rio de Janeiro: Guanabara koogan, 2003.
Tratamento Nutricional: O indivíduo deve manter a nutrição adequada enquanto atinge ou mantém um peso razoável e níveis glicêmicos e de colesterol normais. Se estiver acima do peso, a dieta deve promover perda ponderal. É recomendado a restrição calórica limitada (250 a 500 menos que o consumo diário médio); redução no consumo de gordurar totais, em especial gorduras saturadas e aumento de atividade física.
-Obtenha cerca de 50% das calorias diárias totais de carboidratos complexos, incluindo vegetais, frutas (mas não sucos de frutas), grãos, pão integral, feijões e outros legumes.
-Aproximadamente 12 a 20% das calorias diárias devem ser provenientes de proteínas (menos se houver doença renal).
-Coma vários alimentos com proteínas magras, tais como carnes magras, peixe, aves, tofu, clara de ovos e laticínios com baixo teor de gordura.
-Limite o consumo de gorduras totais para menos de 30% das calorias diárias, com menos de 10% das calorias provenientes de gorduras saturadas.
-Corte os açucares simples concentrados, como sacarose, mel, sucos de frutas ou xarope de milho.
-Consuma muitos vegetais e frutas secas.
-Servir as refeições no horário adequado para ajudar a evitar níveis glicêmicos extremo. Coma antes de sentir fome, em geral leva a escolhas melhores do que quando se está faminto.
-Assim como a diabetes do tipo 1, limite o consumo de álcool a duas doses diárias, e somente se os níveis glicêmicos estiverem bem controlados.
Para ter uma dieta exata e exclusiva à você de acordo com seu estilo de vida, procure um nutricionista; o profissional capacitado para te orientar!!!
Referências
Série incrivelmente fácil- Nutrição. Rio de Janeiro: Guanabara koogan, 2003.
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